A interpretação a seguir é de Linda Gold. Pela teoria freudiana, Catherine seria o ego, Heathcliff, o id, e Edgar, o superego. Heathcliff (id) exterioriza impulsos primitivos; o id não é afetado pelo tempo, o qual parece não existir. Catarina (ego) relaciona-se com outras pessoas, testa o id contra a realidade. Edgar (superego) representa as regras do bom comportamento e da moral.
Catarina rejeita Heathcliff por uma avaliação realista que ela faz de seu possível futuro com ele e das vantagens de um futuro com Edgar. Ela opta pela segurança do superego em detrimento da obscuridade do id. Mas para uma pessoa ser completa, ela necessita não só de seu ego e superego, mas também do id. Então ela espera que Edgar aceite Heathcliff em suas vidas, o que levaria à integração de sua personalidade. Quando seus planos não funcionam, ela perde a esperança em que seu desejo se torne realidade; sua personalidade fica fragmentada. Ela morre.
A filha de Catarina, Cathy Linton, seria uma continuação da primeira, isto é, mãe e filha representam o desenvolvimento de uma personalidade. Sua filha consegue o que ela não conseguiu: unir id, ego e superego, através de seus dois casamentos.
* Alguns termos são meio estranhos para algumas pessoas, eu sei, Mas deixo aqui registrado como promessa que apresentarei um 'seminário', explicando os principios de Freud!Anonimato. Por que não ficar no anonimato? É mais simples e confortável. E você ainda leva o bônus de não ser apedrejado quando defende idéias diferentes dos demais mortais terráqueos.
Eu escolhi o anonimato. Digamos que eu não sou do tipo que se sai bem em uma redação na escola, ou que a professora de literatura adora. Escrever é meio que uma paixão secreta parta mim, sou extremamente crítica, e gosto de escrever sobre assuntos que eu quero. Não que os outros me mandam escrever.
Tenho minhas próprias teorias e opiniões, que fogem um pouco de certos padrões... Por isso prefiro escrever sobre elas sem censura. Assim como prefiro evitar rótulos e preconceitos...
Como toda pessoa anônima, possuo um nome falso: Scarlet. Bem, eu considero mais um nome artístico que um nome falso. Escrever também é arte não é?
Estar no anonimato é no mínimo intrigante. Tem um quê de mistério. Soa até sensual! Quem são as pessoas anônimas? Nos filmes, elas aparecem como gostosonas do FBI, num projeto ultra-secreto, ou em heroínas super musculosas que querem evitar o assédio, ou até mesmo nas bonitonas que trabalham disfarçadas, com armas dentro do, sobretudo e na lingerie. O que é BEM sexy!
Na vida real, gosto de fazer um parâmetro com artistas, que, como eu utilizam-se de um outro nome para apresentar-se. A pessoa se fantasia daquele nome, ela ganha uma outra identidade. Ela ganha, além disso o poder de usar as duas identidades. E é mais por isso e pelo que eu já disse anteriormente que estou anônima, e não simplesmente porque é sexy, como teoriza uma amiga...
Já a escolha do nome é uma OUTRA HISTÓRIA... Agradecimento especial (aliás, bem especial) para meu GRANDE e inspirador amigo Joker.